Que o tronco faz e o braço verte
Embora fora outrora inerte
É hoje alvor jamais infecto
Sai da bruma que se faz pluma
E bate, sobe, cresce e voa
Porque não lhe pesa a coroa
Que um sorriso desarruma
Espero enquanto sob o manto
Claro e leve do teu encanto
Me deixo ir sem rumo certo
Na certeza de que a pobreza
Irá jamais sentar-se à mesa
Onde o coração jaz aberto
Sem comentários:
Enviar um comentário