Porque de braço dado eu vou.
Porque pelo braço eu levo alguém.
Porque um braço eu sou.
Porque um braço me contém.
Por isso pertenço.
15 junho 2007
Consciência
Sentiu-se para sempre
Preso ao pescoço de a quem um sacrifício soltou
A alma para amar como livremente amou.
Preso ao pescoço de a quem um sacrifício soltou
A alma para amar como livremente amou.
14 junho 2007
Venda
Andou em busca de matéria.
Calcorreou caminhos que o levaram a estranhos recantos.
Desenvolveu uma arte apenas sua.
Passou o resto dos seus dias a tentar atingir a perfeição.
Quando criou a sua obra-prima não se apercebeu.
Calcorreou caminhos que o levaram a estranhos recantos.
Desenvolveu uma arte apenas sua.
Passou o resto dos seus dias a tentar atingir a perfeição.
Quando criou a sua obra-prima não se apercebeu.
Suposição
Pergunta-te o que fizeste.
Pergunta-lhe o que deverias ter feito.
A resposta não vai ser essa.
Pergunta-lhe o que deverias ter feito.
A resposta não vai ser essa.
Ângulos
Veste-se para enfrentar o dia que ora finda.
Sem pudor atravessa avenidas iluminadas pelas candeias que repousam em mãos esguias.
Olhares que lhe perfuram o ser.
Murmúrios que lhe enchem a alma.
Passou bem por onde um relógio deu badaladas.
Pelo balanço que os dias tomam julga o peso do tempo.
Sem pudor atravessa avenidas iluminadas pelas candeias que repousam em mãos esguias.
Olhares que lhe perfuram o ser.
Murmúrios que lhe enchem a alma.
Passou bem por onde um relógio deu badaladas.
Pelo balanço que os dias tomam julga o peso do tempo.
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